sábado, 8 de maio de 2010

Acção directa

O deputado Ricardo Rodrigues ao apossar-se do gravador dos jornalistas da revista Sábado por não estar a gostar da entrevista dá, pelo menos, a noção da desorientação em que estava. Ao intentar uma providência cautelar e ao entregar o gravador a um "fiel depositário", como foi dito, está a "fugir para a frente" e a contribuir para a judicialização da política.
Embora este episódio possa não ser mais do que um "fait divers" é, seguramente, um lamentável "fait divers"...
[FTM]

3 comentários:

Nuno Martins de Pina disse...

Qual "fait divers "qual carapuça...não estava era a gostar da conversa.Com um passado obscuro,um gesto daqueles só mostra o que é....

100anos disse...

O mais significativo foi a forma "profissional" como se apoderou dos gravadores - os jornalistas não deram por nada e só depois se aperceberam da "acção directa" do deputado.
Um caso claro de embriaguês do poder, o posso-quero-e-mando levado a um extremo inconcebível numa democracia.

Francisco Castelo Branco disse...

Nao é fait divers nenhum.

Este caso é gravissimo.

E o pior são as justificações de defesa feita pelos membros do PS.

Se precisou de ser defendido é porque algo de grave aconteceu