terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Não aprender grande coisa

Um grupo generoso e ambidextro de apoiantes do primeiro-ministro prepara uma manifestação de desagravo ao líder, e que constitua “um aviso para a comunicação social”. Salvo erro, quem corre atrás “da comunicação social” acaba a levar pedradas. A lição não é de hoje nem de ontem. Até porque, como se sabe, o governo e as redações do jornais devem produzir coisas diferentes. O ideal é que “a comunicação social” do governo, e integralmente paga por ele, com o nosso dinheiro, se reduza ao circunspecto Diário da República. O desagravo tem toda a legitimidade; já “o aviso” é totalmente despropositado – limita-se a ser uma ameaça vulgar e malcriada, armada até aos dentes com a invocação do nome do líder. Coisas destas já aconteceram e as consequências foram risíveis.
[FJV]

3 comentários:

C.M. disse...

Sinto-me nauseado...

António P. disse...

Caro FJV,
E o SMS é o militante nº...?
Ainda perde tempo a escrver sobre coisas destas ?
Cumprimentos

LUIS BARATA disse...

"Se o ridículo pagasse imposto", esta "manifestação" encheria os cofres do erário público.

Já agora, o Público errou: não há nenhuma "Alameda da Fonte Luminosa" mas sim a Alameda D.Afonso Henriques onde fica a Fonte Luminosa. O seu a seu dono, pelo menos enquanto não for rebaptizada...