
«A semana foi dominada pelo Egito. Mas existem sinais de fanatismo do outro lado do mundo. Falo de Nova York, que resolveu aprovar uma lei revolucionária sobre o fumo.
Segundo leio, o conselho municipal da cidade, na impossibilidade de exterminar fisicamente os fumantes (por enquanto), prepara-se para afastá-los da paisagem.
Fumar em parques, praias e outras zonas pedestres (como Times Square) será virtualmente impossível. E existem multas para os prevaricadores: US$ 100, ou seja, R$ 166, exactamente o mesmo para quem urina em público ou pede esmola.»
[JPC, na Folha.com]
6 comentários:
Gonna do what? America in all its glory...
A propósito do tópico Palestina/Israel, tal como apresentado por Viegas logo antes do problema do tabagismo (programa de 5 de Fevereiro, aos 43:00:
Sr. Francisco José Viegas, eu quero a sua casa sob o pretexto de que Deus em pleno Neolítico ofereceu o terreno a uns trogloditas culturais que considero meus antepassados, e se não conseguir apoderar-me dela por inteiro, quero que você concorde em oferecer-me metade. E se nao concordar, é bem feita que seja corrido e fique sem ela porque eu estou a ser generoso e a fazer ofertas porreiras e você quer tudo só para si. Entendido? E pode começar a embalar os seus haveres para se pôr a milhas...
F. J. Viegas (visivelmente irritado): "Quem foi que chamou o Hitler para aplicar a Solução Final na zona, quem foi? São coisas muito complexas..."
Teixeira da Mota (visivelmente impressionado): "Pois são..."
De ir às lágrimas... :^D
Pois é, Constança, como vê, o anti-tabagismo não é a única religião do Ocidente (aos 45:25); há outra, inominável e que jamais pode ser examinada em detalhe, não vão desmoronar-se as câmaras de gás...
A minha recomendação desta semana: clic
Já agora, um pequeno presente também para o João Pereira Coutinho, este interessante programa em que se debate o livro "The Case For Israel" do famoso consultor jurídico para os assassinatos políticos de Israel, Alan "Chutzpah" Dershowitz, que ele entusiasticamente recomendou numa recente edição do programa:
Finkelstein v. Dershowitz debate"
Claro que Dershowitz continua a singrar académica e mediaticamente, enquanto que Finkelstein já foi corrido da sua universidade, devido à iniciativa persecutória do bom Dershowitz e da sua malta (fácil de encontrar os pormenores na internet)...
Os meus votos de boas e edificantes leituras para todos.
Para os interessados, aqui fica a referência da exposição por Finkelstein da vigarice de Alan Dershowitz (e Joan Peters):
Beyond Chutzpah
Constato, depois de procurar no vosso programa de 29 de Janeiro, que o livro de Alan Dershowitz recomendado por João Pereira Coutinho não foi "The Case For Israel", e sim uma presumível sequela recente intitulada "The Case for Peace". No entanto, o autor é o mesmo, e o que ficou dito no "Democracy Now" sobre a sua integridade e carácter permanece válido.
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