Resoluções. Chega Janeiro, chega o dia primeiro, e eu anoto: resoluções para o ano que começa. Nas páginas de um diário novo. Raramente as cumpro. Minto. Nunca as cumpro. Quando o mês já vai alto, as promessas que fiz a mim e aos meus são como as margens de um território distante, que em breve eu acabarei por perder de vista. Melhor mudar de estratégia e, por uma vez, resolver nada resolver. É uma ambição modesta e, sendo o destino coisa irónica, talvez eu chegue a 31 de Dezembro com a sensação triunfal de quem cumpriu todos os deveres.
[JPC]
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