O deputado Ricardo Rodrigues ao apossar-se do gravador dos jornalistas da revista Sábado por não estar a gostar da entrevista dá, pelo menos, a noção da desorientação em que estava. Ao intentar uma providência cautelar e ao entregar o gravador a um "fiel depositário", como foi dito, está a "fugir para a frente" e a contribuir para a judicialização da política.
Embora este episódio possa não ser mais do que um "fait divers" é, seguramente, um lamentável "fait divers"...
[FTM]
3 comentários:
Qual "fait divers "qual carapuça...não estava era a gostar da conversa.Com um passado obscuro,um gesto daqueles só mostra o que é....
O mais significativo foi a forma "profissional" como se apoderou dos gravadores - os jornalistas não deram por nada e só depois se aperceberam da "acção directa" do deputado.
Um caso claro de embriaguês do poder, o posso-quero-e-mando levado a um extremo inconcebível numa democracia.
Nao é fait divers nenhum.
Este caso é gravissimo.
E o pior são as justificações de defesa feita pelos membros do PS.
Se precisou de ser defendido é porque algo de grave aconteceu
Enviar um comentário